Pixinguinha entre o velho e novo: os arranjos da fase madura da sua carreira (1947-1957)

Autores

  • Ana Lúcia Fontenele USP

Resumo

O presente artigo pretende demonstrar de que forma se deu a junção do velho com o novo nos arranjos de Pixinguinha para orquestra popular do período entre 1947 a 1957. Por um lado, nos referidos arranjos, observa-se a influência da musicalidade do princípio do gênero choro, como o tipo de orquestração derivada das bandas militares e a presença de subgêneros ligados a danças de salão europeias como a polca, o schottisch, entre outros. Por outro, encontram-se elementos musicais considerados modernos, os quais Pixinguinha já vinha incorporando-os na linguagem do choro. Dentre essas renovações destacam-se a criação de vozes em contraponto à melodia principal e também o uso de variações rítmicas ligadas ao samba do seu primórdio e ao maxixe. A partir das terminologias da Teoria das Tópicas Brasileiras, proposta por Piedade (2013), foram realizadas a análise musical de dois arranjos para orquestra popular criados por Pixinguinha nessa fase da sua carreira.

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Artigos - Música Popular