GUERRILHA MONUMENTAL: A ESTÉTICA COMO CAMPO DE DISPUTA DO SENSÍVEL URBANO

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Larissa Bery

Resumo

De algum modo, acostuma-se a conviver com imagens que representam recordações
hegemônicas sobre o passado vivido. Os nomes das ruas, dos colégios, das cidades, as
figuras nas notas de dinheiro, as placas e os monumentos, o mundo de signos
construído em torno da ideia patriota carrega inadvertidamente um discurso sobre o
que recordar, como nação e identidade. Que relação se mantém com esse relato
histórico constitutivo do espaço urbano?
O presente artigo dedica-se a investigar as formas com que a memória é produzida e
inscrita no território urbano, questionando a sua naturalização e a produção de
consenso em torno da identidade nacional. Como forma de problematizar uma
narrativa hegemônica unívoca em torno de fatos históricos, táticas contraculturais
entram em campo pela disputa do sensível nas cidades. Poderiam estas serem
entendidas sob a perspectiva da arte, seja no regime visual, da performance e da
teatralidade? Mais do que responder essa pergunta de maneira direta, aponta-se
reflexões a respeito da intersecção entre esses regimes da arte e a produção de
memória a partir de uma perspectiva contra-hegemônica.

Palavras-chaves: Monumentos e Contra-Monumentos; Produção de Memória; Performatividade e Espaço Público; Teatralidade e Território.

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Como Citar
Bery, L. (2017). GUERRILHA MONUMENTAL: A ESTÉTICA COMO CAMPO DE DISPUTA DO SENSÍVEL URBANO. Cadernos Virtuais De Pesquisa Em Artes Cênicas, 1(2), 244–249. Recuperado de https://seer.unirio.br/pesqcenicas/article/view/6788
Seção
XVII Colóquio
Biografia do Autor

Larissa Bery, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Mestre em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente é mestranda no programa de Artes Cênicas na UniRio, na linha de Estudes sobre Performance.