Uma brisura: Derrida às margens de Nietzsche

Autores

  • Rafael Haddock-Lobo

Resumo

O termo “Brisura” é utilizado por Jacques Derrida em sua Gramatologia devido ao nosso sonho de encontrar uma única palavra para designar a diferença e a articulação. Essa palavra, inexistente na língua portuguesa, seria correspondente ao termo francês brisure. Na tradução brasileira da Gramatologia, proposta por Miriam Chnaiderman e Renato Janine Ribeiro, a palavra aportuguesada “brisura” parece ser a única opção possível para dar conta do duplo sentido que Derrida deseja apontar em sua obra. Nosso objetivo no presente artigo, portanto, consiste em demonstrar, a partir de uma “brisura” específica - qual seja, a posição que Derrida toma frente às diversas leituras da obra de Nietzsche em sua época, confrontando-se especificamente com as leituras francesas, por um lado, e com a interpretação heideggeriana, de outro - que a desconstrução se constitui justamente nestas e por estar brisuras.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Como Citar

Haddock-Lobo, R. (2014). Uma brisura: Derrida às margens de Nietzsche. Revista Morpheus - Estudos Interdisciplinares Em Memória Social, 4(6). Recuperado de https://seer.unirio.br/morpheus/article/view/4742

Edição

Seção

Artigos originais