Burnout syndrome among university workers at the brazilian free frontier / Síndrome de burnout entre trabalhadores de uma universidade na fronteira franco brasileira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v12.8319

Palavras-chave:

Saúde do trabalhador, Universidades, Esgotamento profissional

Resumo

Objetivo: estimar a prevalência da Síndrome de Burnout entre trabalhadores de uma universidade na fronteira franco brasileira e verificar os fatores associados.  Método: estudo transversal e descritivo realizado com 53 trabalhadores de uma universidade localizada na fronteira franco brasileira, através de formulários eletrônicos (google docs). Resultados: Predomínio do sexo masculino (56,6%), faixa etária de 30 a 39 anos (64,2%), solteiros (47,2%), se declaram pardos (49,1%), especialistas (34%) e sem filhos (75,5%). Destes, 26,4% indivíduos tem a possibilidade de desenvolver a síndrome, 37,8% estão em fase inicial da síndrome, 22,6% a síndrome começa a se instalar e 13,2% estar em uma fase considerável da síndrome, tendo como preditor a variável sexo (p=0,01). Conclusão: nenhum dos entrevistados pontuou na categoria (nenhum indício de Burnout), o que torna preocupante as condições de trabalhos que estão submetidos, sendo imperativo medidas preventivas que retardem ou impossibilitem o adoecimento mental dentre a população investigada.

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Biografia do Autor

Fernanda Matos Fernandes Castelo Branco, Universidade Federal do Amapá

Possui graduação em Enfermagem pelo Centro Universitário UNINOVAFAPI (2004). Especialista em Saúde Mental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) , Programa de Saúde da Família (FACISA), Revisão Sistemática e Metanálise (USP) e em Álcool e outras Drogas (USP). Mestre em Saúde da Família pelo Centro Universitário UNINOVAFAPI. Doutora pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem - PPGE do Departamento de Enfermagem Materno-infantil e Psiquiátrica da Universidade de São Paulo (USP), membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Enfermagem em Adicções - Álcool & outras drogas (NEPEAA) - CNPq. Líder do Grupo de Estudo Saúde Mental e Povos Indígenas (GESMEPI) - CNPq. Professora Assistente da Universidade Federal do Amapá - UNIFAP (Campus Binacional)Tem experiência nas áreas de Saúde Mental, Álcool e outras drogas.

Carlos Augusto Sampaio Côrrea, Universidade Federal do Amapá

Graduado em Enfermagem pela Universidade Federal do Amapá

Carlos Manuel Sanchez Dutok, Universidade Federal do Amapá

Professor de Magistério Superior concursado na Universidade Federal do Amapá - Campus Binacional de Oiapoque - Colegiado de Enfermagem - Núcleo de Ciências Fisiológicas. Doutor em Biodiversidade e Saúde pelo Instituto Oswaldo Cruz - Fundação Oswaldo Cruz - IOC/FIOCRUZ/RJ (2015). Mestre em Fisiologia Animal pela Universidad de La Habana, Cuba (2008). Graduado em Bioquímica (Bacharelado) na Universidad de La Habana, Cuba (2005), com diploma revalidado pela Universidade Federal de Viçosa de Minas Gerais UFV/MG (2015). Possui experiência na área de Farmacologia, com ênfase em Etnofarmacologia, Genotoxicologia por exposição ambiental e risco ocupacional e no Controle de vetores e parasitos com produtos de origem natural. Experiente em Docência de Ensino Superior desde 2005 (nas disciplinas: Bioquímica Geral, Bioquímica Clínica, Bioquímica do Exercício, Anatomia e Morfologia, Morfologia Funcional Esportiva, Fisiologia Celular, Biofísica, Fisiologia Animal e Farmacologia) e na Pós-Graduação fez parte do corpo docente da Especialização e Mestrado em Serviços Farmacêuticos do Departamento de Farmácia da Universidad de Oriente/Cuba e no Mestrado em Neurociências com sede no Hospital Geral Juan Bruno Zayas Alfonso de Santiago de Cuba, Cuba. Desde 2016 tem colaborado com os cursos de Biologia (nas disciplinas Fisiologia Geral, Bioquímica e Biofísica) e de Licenciatura Intercultural Indígena na disciplina Educação e Saúde na parte de Medicina Natural e Tradicional. Lider do Grupo de Estudos de Risco Ambiental e Ocupacional Região Fronteira Franco-Brasileira (RIAMOC-FFB) cadastrado no CNPq. Pertence ademais ao Grupo de Pesquisa de Bionomia de Dípteros Muscoides e Controle de Insetos Vetores da Fundação Oswaldo Cruz e ao Grupo de Estudo Saúde Mental e Povos Indígenas que tem permitido desenvolver várias ações dirigidas a saúde indígena atuando principalmente nas aldeias da Etnia Karipuna.

Tancredo Castelo Branco Neto, Universidade Federal do Amapá

Possui graduação em Bacharelado em Direito pela Universidade Estadual do Piauí - UESPI (2009). Especialização em Direito Civil e em Direito Processual Civil pelo Centro de Ensino Unificado de Teresina - CEUT (2011). Mestrando em Saúde da Família pelo Centro Universitário UNINOVAFAPI. Atualmente é Professor efetivo do Magistério Superior da Universidade Federal do Amapá - UNIFAP - Campus Binacional. Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica -NPJ. Membro do Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Povos Indígenas (GESMEPI) - CNPQ.

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Publicado

2021-05-01

Como Citar

1.
Castelo Branco FMF, Côrrea CAS, Dutok CMS, Branco Neto TC. Burnout syndrome among university workers at the brazilian free frontier / Síndrome de burnout entre trabalhadores de uma universidade na fronteira franco brasileira. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) [Internet]. 1º de maio de 2021 [citado 19º de abril de 2024];12:393-9. Disponível em: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/8319

Edição

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