Pregnant/puerperal women who use crack: essential needs for reconstructing a drug-free life / Gestantes/puérperas usuárias de crack: necessidades prioritárias na reconstrução de um viver sem drogas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.2019.v11i4.937-943

Palavras-chave:

Gestantes, Cocaína Crack, Cuidados de enfermagem, Usuários de drogas, Relações Familiares.

Resumo

RESUMO:

 

Objetivo: identificar a partir da história de vida das gestantes/puérperas usuárias de crack, as necessidades prioritárias que poderiam ajudá-las a reconstruir um viver sem drogas. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso, com três participantes sendo uma gestante e duas puérperas usuárias de crack, cujos dados foram coletados através de entrevistas semiestruturadas, realizadas entre outubro e dezembro/2015. Resultados: Apontaram como prioritárias as necessidades de proteger o filho; necessidade de apoio familiar; necessidade de uma relação de confiança com profissionais; e a necessidade espiritual. Conclusão: Reconstruir um viver sem drogas é um empreendimento coletivo que envolve a família, não apenas como um recurso, mas, também, como objeto de cuidado; os profissionais que precisam rever seus próprios valores e preconceitos; e do poder público, pois a não adesão dessa clientela aos serviços de saúde é uma forma de negligência também com as próximas gerações.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jeferson Ventura, Universidade Federal do Rio Grande

Enfermeiro, Mestre em Enfermagem, Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande/PPGENF/FURG.

Mara Regina Santos da Silva, Universidade Federal do Rio Grande FURG

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Docente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Universidade Federal do Rio Grande/PPGENF/FURG. Rio Grande/RS, Brasil

Saul Ferraz de Paula, Universidade Federal do Rio Grande FURG

Enfermeiro, Mestre em Enfermagem pela FURG, Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande/PPGENF/FURG. Rio Grande (RS), Brasil.

Maria Helena Gehlen, Centro Universitário Franciscano UNIFRA

Enfermeira, Mestre em educação (UFSM). Doutoranda PUC-RS. Docente Centro universitário Franciscano-UNIFRA. Pesquisadora GEPESES CNPq. Especialista em educação inclusiva UNIFRA. Santa Maria (RS), Brasil.

Adriane Maria Netto de Oliveira, Universidade Federal do Rio Grande FURG

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Docente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Universidade Federal do Rio Grande/PPGENF/FURG. Rio Grande/RS, Brasil.

Referências

Brasil. Ministério da saúde. Perfil dos usuários de crack e/ou similares no Brasil, Brasília-DF, 2013. 2. Yamaguchi ET, Cardoso M, Capel MS, Torres MLA, Andrade AG. Drogas de abuso e gravidez. Rev. Psiq. Clín 35, supl1; 44-47, 2008. 3. Brasil. Política do Ministério da Saúde. A Atenção Integral a Usuários de Álcool e outras Drogas. 2° edição. Brasília – DF. 2004. 4. Gasparin M, Silveira JL, Garcez LW, Levy BS. Comportamento motor oral e global de recém-nascidos de mães usuárias de crack e/ou cocaína. Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2012. 17(4):459-63. 5. Botelho APM, Rocha RC, Melo VH. Uso e dependência de cocaína/ crack na gestação, parto e puerpério. Femina. [Internet]. 2013 Jan/Feb [cited Sept 17];41(1):23-32 6. Cyrulnik B. Resiliência, essa inaudita capacidade de construção humana. Lisboa: Instituto Piaget. 2003. 7. Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 11ª ed. São Paulo (SP): Hucitec; 2010. 8. Yin RK. Estudo de caso: planejamento e métodos. 4ª ed. Porto Alegre (RS): Bookman; 2010. 9. Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Resolução nº 466 de 12 de dezembro de 2012: diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília (DF): MS; 2012. 10. Elias ACA, Giglio JS. A questão da espiritualidade na realidade hospitalar: o psicólogo e a dimensão espiritual do paciente. EstudPsicol. 2001;18(3):23-32. 11. Oliveira MM, Kantorski LP, Coimbra VCC, Ferreira RZ, Ferreira GB, Cruz VD. Consequências relacionadas ao consumo de crack entre mulheres e motivações para o abandono da droga. SMAD, Rev. EletrônicaSaúde Mental ÁlcoolDrog. 2014sept.-dec; 10(3):119-25. 12. Romanini M, Roso A. Midiatização do crack e estigmatização: corpos habitados por histórias e cicatrizes. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. 2014; 18(49), 363-376. 13. Horta RL, Horta BL, Pinheiro RT. Drugs: families that protect and that expose teenagers to risk. J Bras Psiquiatr. 2006;55 (4):268-72.

Fergusson DM, Boden JM, Horwood LJ. The developmental antecedents of illicit drug use: evidence from a 25-year longitudinal study. Drug Alcohol Depend. 2008; 96(1-2):65-177. 15. Rudolph AE, Jones KC, Crawford ND, Fuller CM. The association between parental risk behaviors during hildhood and having high risk networks in adulthood. Drug Alcohol Depend. 2011;118(2-3):437-43. 16. Limberger J, Andretta I. Novas problemáticas sociais: o uso do crack em mulheres e a perspectiva de gênero. CSN 2011-0324. 2015 Jan– apr;15 (4): 41 – 65. 17. Magalhães DEF, Silva M RS. Cuidados requeridos por usuários de crack internados em uma instituição hospitalar. Rev. Min. Enferm. 2010 Jan/ Mar; 14(3):408-415. 18. Sanchez ZvdM, Nappo SA. A religiosidade, a espiritualidade e o consumo de drogas. Rev. psiquiatr. Clín. v.34 supl.1 São Paulo 2007. 19. Sena ELS, Boery RNSO, Carvalho PAL, Reis HFT, Marques AMN. Alcoolismo no contexto familiar: um olhar fenomenológico. Textocontexto – Enfermagem 2011; 20(2):310-18. 20. Portela GLC, Barros LM, Frota N M, Landim APP, Caetano JÁ, Farias FLRD. Percepção da gestante sobre o consumo de drogas ilícitas na gestação. SMAD. Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas. 2013 agust; 9 (2): 58-63. 21. Ribeiro M, Laranjeira R. O tratamento do Usuário de Crack. 2ª ed. Porto Alegre (RS): Artmed; 2012. 22. Teixeira JJV, Lefèvre F. Humanização nos cuidados de saúde e a importância da espiritualidade: o discurso do sujeito coletivo - psicólogo. Mundo Saúde. 2003;27(3):362-8. 23. Bastos FI, Bertoni N. Pesquisa Nacional sobre o uso de crack. (org) Rio de Janeiro: Editora ICICT/FIOCRUZ, 2014.

Publicado

2019-07-01

Como Citar

1.
Ventura J, Silva MRS da, Paula SF de, Gehlen MH, Oliveira AMN de. Pregnant/puerperal women who use crack: essential needs for reconstructing a drug-free life / Gestantes/puérperas usuárias de crack: necessidades prioritárias na reconstrução de um viver sem drogas. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) [Internet]. 1º de julho de 2019 [citado 28º de março de 2024];11(4):937-43. Disponível em: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/6776

Edição

Seção

Artigo Original

Plum Analytics